PROCURA POR CILINDROS DE OXIGÊNIO HOSPITALAR DISPARA EM MARINGÁ

PROCURA POR CILINDROS DE OXIGÊNIO HOSPITALAR DISPARA EM MARINGÁ

Maringá tem pelo menos três empresas especializadas na venda de oxigênio hospitalar. E há outras especializadas na venda de produtos hospitalares. As informações são de Luciana Peña, da CBN Maringá.

Estas empresas estão recebendo uma enxurrada de telefonemas de pessoas querendo comprar cilindros de oxigênio para ter em casa.

É o medo em função da pandemia da covid-19. Como são empresas que atendem um público segmentado, as ligações partem de pessoas que encontram o número de telefone na internet.

A dona de casa Sirlene da Silva Leite não para de receber ligações. O telefone dela aparece nos sites de busca como sendo de uma empresa que vende oxigênio.

“Eu acho que esse telefone era de alguma empresa de oxigênio. Eu comprei essa linha telefônica tem dois meses, só que eu não paro de receber ligações todos os dias, de manhã, tarde, noite à procura de oxigênio. Só que esse telefone é residencial e eu não consigo ajudar as pessoas”, explica Sirlene.

Numa empresa, esta sim, especializada em oxigênio hospitalar a procura aumentou 80%. Ninguém dá entrevista, mas a funcionária disse que o oxigênio só é vendido com recomendação médica. Os clientes, na maior parte, são hospitais e prefeituras. E a empresa mal está dando conta de atender a demanda dos antigos clientes, quanto mais de novos.

O farmacêutico Gilson Charal trabalha numa revendedora de produtos hospitalares. A empresa não vende oxigênio, mas a procura também é grande. Todo dia alguém liga.

“Diariamente tem várias ligações. As pessoas estão querendo, eu não sei se é indicação médica, mas elas estão à procura. Elas só pedem se tem o oxigênio, os acessórios e a procura está grande”, afirma Charal.

A revendedora também registrou aumento de procura por oxímetro, um aparelho que se pode ter em casa para monitorar a saturação do oxigênio no sangue. “Desde o começo da pandemia, a procura de oxímetro é bastante grande”, confirma o farmacêutico.

Nas farmácias, a procura por oxímetro também disparou. O farmacêutico Marcos Gaspari, diz que a farmácia onde ele trabalha precisou adquirir um estoque desses aparelhos.

“É um produto que a gente não tinha para venda, vendia um por mês, agora, pelo menos todo dia, a gente tem vendido um ou dois, a gente teve que reforçar o estoque em todas as lojas devido a procura do oxímetro. É um aparelho simples de usar, não é nada invasivo […], rapidinho já sai o nível de oxigenação do sangue”, detalha Gaspari.

A reportagem encontrou oxímetros vendidos a R$ 179 e R$ 189. Antes do agravamento da pandemia eles custavam em média R$ 160.

Foto: Ministério da Saúde

Da CBN Maringá

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