MPF PEDE AUMENTO DA PENA DE INTEGRANTE DO GOVERNO RICHA

MPF PEDE AUMENTO DA PENA DE INTEGRANTE DO GOVERNO RICHA

O Ministério Público Federal (MPF) pediu o aumento das penas do ex-chefe de gabinete do ex-governador do Paraná Beto Richa, Deonilson Roldo, e do empresário apontado como operador financeiro do político, Jorge Atherino, condenados em um processo sobre a duplicação da PR-323.

O recurso ao Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4) foi apresentado nesta segunda-feira (10/02). A condenação da Justiça Federal, de 22 de janeiro, foi a primeira decorrente da Operação Piloto, que teve origem na 53ª fase da Lava Jato, deflagrada em setembro de 2018.

Além deles, quatro funcionários da Odebrecht também foram condenados pelo juiz federal substituto da 23ª Vara da Justiça Federal em Curitiba, Paulo Sérgio Ribeiro, que entendeu ter ficado comprovado o pagamento de propina pela construtora para favorecer integrantes do governo Richa.

Roldo foi condenado a 10 anos e 5 meses de prisão, em regime fechado, pelos crimes de corrupção passiva e fraude a licitação. Já Atherino foi condenado pelo crime de corrupção passiva a 4 anos, 9 meses e 15 dias, em regime semiaberto.

Os procuradores pediram o aumento da multa de R$ 4 milhões imposta a eles, além da fixação do regime inicial fechado para Atherino.

O MPF também solicitou a condenação dos dois por lavagem de dinheiro, assim como para operador financeiro Adolpho Julio da Silva Mello Neto, que foi absolvido no processo.

O ex-governador não é réu nessa ação. Ele é acusado pelos crimes de fraude a licitação, corrupção e lavagem de dinheiro em outra ação relacionada à Operação Piloto.

Foto: reprodução RPC

Do G1 Paraná

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