MARINGÁ DEVE ABRIR LICITAÇÃO PARA CONSTRUÇÃO DE UMA USINA DE OXIGÊNIO

MARINGÁ DEVE ABRIR LICITAÇÃO PARA CONSTRUÇÃO DE UMA USINA DE OXIGÊNIO

Devido ao aumento no consumo de oxigênio nas unidades hospitalares de Maringá, a Prefeitura prepara uma licitação para construir uma usina de fabricação do insumo. Sem oxigênio suficiente no reservatório que armazena 10 mil metros cúbicos no Hospital Municipal, a pressão no sistema que leva o insumo até os pacientes na UTI caiu e um alarme foi acionado. O susto ocorreu no fim de semana, em Maringá. As informações são de Luciana Peña, da CBN Maringá.

Mas a situação acendeu o alerta: a cidade precisa de um plano B em caso de falta de oxigênio.

O consumo aumentou demais. O secretário de Comunicação Marcos Cordiolli diz que a demanda em fevereiro foi de 120 mil metros cúbicos, mais de seis vezes o consumo normal. E a previsão é chegar a 150 mil metros cúbicos este mês.

“O Hospital Municipal consumia, em média, 20 mil metros cúbicos por mês. Com isso, nós tínhamos um tanque armazenava 10 mil metros e ele era abastecido duas vezes ao mês. Agora, esse consumo está na casa dos 120 mil metros, um aumento de 6x. A previsão é de chegarmos a 150 mil metros cúbicos com mês de consumo”, explicou.

A primeira providência será instalar um novo tanque para armazenar oxigênio no HM. Também será aberta uma licitação para a construção de uma usina. Maringá poderá produzir o próprio oxigênio. Mas essa saída deve levar dois meses.

O tanque será instalado imediatamente e a empresa que fornece oxigênio, que é de Telêmaco Borba, se comprometeu em aumentar a oferta do produto.

“A empresa que abastece o Hospital Municipal nos garantiu que tem condição de manter o fornecimento mesmo com os aumentos que tivemos no consumo. Esse produto é fabricado em Telêmaco Borba e, de lá para cá, vem para abastecer nosso sistema. Um segundo cilindro deve ser construído, então teremos uma reserva de 20 mil metros cúbicos de oxigênio próprio hospital”, afirmou.

O secretário afirma que não faltou oxigênio no Hospital Municipal, mas a pressão só voltou ao normal depois que o reservatório foi reabastecido. O excedente produzido pela usina que será construída na cidade vai abastecer o Hospital da Criança.

Foto: Fábio Guillen / Arquivo / GMC Online

Da CBN Maringá.

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *