GUTO SILVA EXPLICA PACOTE DE RATINHO: “O MESMO GOVERNADOR, UM NOVO GOVERNO”

Foto: Rodrigo Félix Leal / ANPr

Escalado pelo Palácio Iguaçu para defender o pacote de 17 projetos que o governador Carlos Massa Ratinho Junior (PSD) enviou à Assembleia Legislativa nesta semana, o deputado estadual Guto Silva (PP) foi o primeiro nome confirmado no primeiro escalão do segundo mandato do governador. As informações são de Roger Pereira, da Gazeta do Povo.

Foi já na qualidade de futuro secretário do Planejamento que Guto organizou a base, enfrentou a pressão e foi o único parlamentar governista a falar em favor de projetos como a privatização da Companhia Paranaense de Energia (Copel), a criação de secretarias e cargos comissionados e o aumento de impostos, entre outros.

Em entrevista à Gazeta do Povo, o ex-chefe da Casa Civil de Ratinho Junior explica como esses projetos nortearão o segundo mandato do governador, conta qual será sua função na nova gestão e aponta para um segundo governo com muitas diferenças em relação ao primeiro.

Quando perguntado se “esse pacote apresentado à Assembleia, com as privatizações, as terceirizações e a reforma administrativa dão a diretriz do que vai ser o segundo mandato de Ratinho Junior?”, Guto Silva respondeu:

“Eu acredito que sim. São projetos estruturantes justamente para o governo ter condições de fazer essa reflexão. Agora, esse pensamento é entrar o ano já com ações pontuais. Apesar de ser o mesmo governador, mesmo vice governador, é um novo governo e o governo tem colocado que não tem cama quentinha, não tem conforto. Nós vamos continuar apertando o cinto. A gente vai melhorar, aperfeiçoar os instrumentos de gestão com o olhar de otimizar os recursos públicos para que com essa otimização consiga fazer caixa para continuar investindo. E esses mecanismos nós vamos manter de forma muito presente. Tem esse olhar novo na nova reforma, que, inicialmente, tem um impacto orçamentário, mas nós acreditamos que nós vamos conseguir diluir esse crescimento nas novas reformas que vêm na nova estruturação do próprio governo. Então nós estamos confiantes que vamos poder apresentar, com esses mecanismos novos, um ritmo forte de governo, levando obras, levando investimento, melhorando o serviço do Estado, porque nós temos um quadro preocupante, global, em função da recessão americana prevista, recessão dos chineses, da recessão europeia em função do conflito da Ucrânia, com a inflação. Então tem que estar preparado para essa realidade. Além de que, no ano passado, nós tivemos uma quebra de receita de quase R$ 3 bilhões em função da redução do ICMS do combustível, da energia elétrica e também telecomunicações. Então nós temos que também apertar de um lado, recompor caixa de outro lado, para que o Estado fique de pé e a gente consiga dar resposta à sociedade.”

A entrevista completa pode ser lida aqui.

Da Gazeta do Povo.

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