Os resultados do trabalho realizado pela equipe econômica capitaneada pelo Ministro Paulo Guedes (foto) estão aparecendo. A inflação está aparentemente sob controle, o que possibilita o Banco Central (BC) a continuar reduzindo juros.
INFLAÇÃO
Pela quinta semana consecutiva, economistas reduziram a estimativa da inflação para o ano de 2019 para o nível mais baixo dos últimos 12 meses.
Segundo a pesquisa Focus do Banco Central (BC) divulgada nessa segunda-feira (9), a previsão para a inflação em 2019, calculada pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), caiu de 3,59% para 3,54%. Para o próximo ano (2020), a estimativa também foi reduzida de 3,85% para 3,82%.
Ambas as estimativas (2019 e 2020) preveem a inflação dentro da meta de inflação definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN). A meta de inflação definida é 4,25% em 2019. Em 2020 é de 4%. Em 2021, de 3,75%. E em 2022, de 3,50%. O intervalo de tolerância é de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo.
DÓLAR
Por outro lado, a projeção do dólar foi elevado pela quarta semana também para o maior nível dos últimos 12 meses. A previsão para a cotação do dólar ao fim de 2019 subiu de R$ 3,85 para R$ 3,87. Para 2020, subiu de R$ 3,82 para R$ 3,85.
CRESCIMENTO ECONÔMICO
O mercado manteve o cenário de crescimento da economia de 0,87% em 2019. Entretanto, reduziu a estimativa de crescimento para 2020.
Segundo o BC, a previsão de crescimento econômico para 2020 caiu de 2,10% para 2,07%. Para 2021 e 2022 não houve alteração nas estimativas: seguem em 2,50%.
TAXA SELIC
O mercado financeiro prevê que, ao final de 2019, a taxa Selic estará em 5% ao ano. Para o final de 2020, a previsão segue em 5,25% ao ano. A projeção para o final de 2021 e 2022 também segue inalterada. Permanece em 7% ao ano.
Foto: Correio 24 horas
