CONFIANÇA DA INDÚSTRIA PARANAENSE CRESCE NO MÊS DE ABRIL

Foto: Fiep

O empresário do setor da indústria no Paraná voltou a ter otimismo nos negócios. Pelo menos, é o que aponta o Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI), que é medido mensalmente em uma pesquisa da Federação das Indústrias do Estado do Paraná (Fiep) e também pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). Os resultados do mês de abril foram divulgados nesta quarta-feira (20/04). As informações são de Victor Ramalho, da CBN Maringá.

Conforme o levantamento, a confiança da indústria voltou a crescer em abril após três meses consecutivos de queda. O índice ficou em 57,1 pontos, acima dos 50, em uma escala que vai de 0 a 100. Desde janeiro, quando fechou em 58,7 pontos, o indicador vinha em queda, marcando 56,9 pontos em fevereiro e 53,9 pontos em março.

A pesquisa mensal da Fiep e da CNI mede o grau de confiança do empresário com relação ao futuro de seus negócios, como explica o economista da Federação das Indústrias do Estado do Paraná, Marcelo Alves.

“Acreditava-se que os impactos macroeconômicos, e mais recentemente, os impactos decorrentes do conflito entre Rússia e Ucrânia, pudessem comprometer os negócios e consequentemente a confiança do empresário paranaense. Mas aparentemente, neste mês, isso não aconteceu. Situações como a valorização do real frente ao dólar, a normalidade no acesso aos insumos e a melhora permanente da pandemia, podem ter melhorado a confiança do empresariado no mês de abril”, acredita o economista.

Ainda de acordo com o especialista, a melhora no indicador tem relação com a queda dos últimos meses. Acontece que havia uma expectativa de retomada forte da economia em 2021, o que naquele período não ocorreu. Mas com as flexibilizações, a retomada pode acontecer.

“Infelizmente, na sequência do ano [de 2021], tivemos uma piora nos níveis de contaminação e uma nova onda da doença. Agora, a situação é um pouco diferente. Apesar da melhora contínua dos níveis de contaminação desde o ano passado, os componentes macroeconômicos, como a inflação e juros, que apresentavam piora no final do ano passado, aliado à uma situação econômica pouco animadora, e o conflito na Europa, que acabou criando uma expectativa de impacto principalmente pela falta de insumos como fertilizantes, podem ter influenciado os resultados neste primeiro quadrimestre de 2022”, afirma Alves.

Da CBN Maringá.

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