ALCKMIN SE REÚNE COM CIRO NOGUEIRA NO PLANALTO E DIZ QUE TRANSIÇÃO JÁ COMEÇOU

Foto: Wilson Dias/Agência Brasil

O vice-presidente eleito, Geraldo Alckmin (PSB), encontrou-se nesta quinta-feira (3), no Palácio do Planalto, com o ministro da Casa Civil do governo Jair Bolsonaro, Ciro Nogueira, no que foi a primeira reunião para tratar da transição para o governo do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT). As informações são de Guilherme Mazui, do g1.

Alckmin foi escolhido por Lula para coordenar a equipe de transição. Ciro, por sua vez, chefia os trabalhos pelo lado do governo Bolsonaro.

Ao final da reunião, Alckmin, acompanhado do ex-senador Aloizio Mercadante e da presidente do PT, Gleisi Hoffmann, disse que a transição já começou.

O vice-presidente eleito chegou ao Planalto acompanhado da presidente do PT, Gleisi Hoffmann, e do coordenador do plano de governo de Lula, Aloizio Mercadante.

O secretário-geral da Presidência, ministro Luiz Eduardo Ramos, e o secretário-executivo da Casa Civil de Bolsonaro, Jônathas Assunção Salvador Nery de Castro, também participaram da reunião.

A legislação dá ao presidente eleito o direito de formar uma equipe de transição, com 50 cargos à disposição, para ter acesso aos dados da administração pública e preparar as primeiras medidas do novo governo. Bolsonaro autorizou Ciro Nogueira a seguir a lei e dar início ao processo de transição. O presidente não pretende se envolver diretamente na transição.

Após a vitória sobre Bolsonaro no segundo turno das eleições presidenciais, Lula tomará posse em 1ª de janeiro de 2023.

A equipe de Lula usará o espaço do Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), em Brasília, durante o período que antecede a posse.

Orçamento
Mais cedo, Alckmin esteve no Congresso Nacional, onde se reuniu com o relator do Orçamento, Marcelo Castro (MDB-PI), e o senador eleito Wellington Dias (PT-PI) para discutir a adequação do Orçamento de 2023 a promessas de campanha de Lula.

Dias foi escalado por Lula para coordenar a negociação em torno do Orçamento que pode ser aprovado ainda este ano por deputados e senadores.

Levantamento do g1 mostra que a conta para cumprir as promessas de Lula gira em torno de R$ 175 bilhões que precisarão ser contemplados na peça orçamentária.

Após a reunião no Senado, o relator do Orçamento de 2023, Marcelo Castro (MDB-PI), e Alckmin anunciaram que vão propor, aos presidentes da Câmara e do Senado, a aprovação de uma proposta para retirar do teto de gastos as despesas com ações consideradas por eles como “inadiáveis” e para as quais não há recursos suficientes previstos para o ano que vem.

A medida serviria para, entre outras finalidades, garantir o Auxílio Brasil de R$ 600 em 2023. A manutenção do benefício nesse valor foi uma das promessas de Lula durante a campanha eleitoral.

Do g1.

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